Autor(es): Alexandre Amorim / NEOA-JBS
Área do Trabalho: Pesquisa Amadora (fotometria, espectrometria, astrometria, observação visual sistemática etc)
Modalidade: Palestra
A palestra se baseia no livro “O Astrônomo Brazilício” e mostra como os antigos registros astronômicos feitos no Brasil são úteis no presente e futuro da observação astronômica visual. A palestra inclui a consideração de algumas páginas do livro de modo que é interessante – mas não obrigatório – que a assistência tenha seus exemplares em mãos. A consideração do livro com a assistência evidencia que o livro não foi feito apenas para ser lido, antes, estudado, consultado e refutado, quando necessário, uma vez que o livro possui comentários a respeito de diversos fenômenos e objetos astronômicos realizados no período de 1882 a 1909. Alguns exemplos sobre a consideração de páginas selecionadas é apresentada: Página 47: a aparição do Cometa C/1882 R1 – este cometa foi facilmente observado em plena luz do dia e depois acompanhado por José Brazilício de Souza. Em novembro de 2013 a comunidade astronômica aguarda com ansiedade um provável grande abrilhantamento do Cometa C/2012 S1 ISON e comparações entre os dois astros são apresentadas. Página 110: ocultação de Saturno pela Lua – Brazilício registrou dois eventos deste tipo. Atualmente nos aproximamos do período de 2014 a 2019 quando ocorrerão 5 (cinco) ocultações lunares deste mesmo planeta. Páginas 117-141: estrelas duplas – o livro destaca este tipo de objeto apresentando todas as estrelas duplas registradas por Brazilício. Alguns casos tais como a estrela omicron Gem ainda não estão resolvidos, de modo que o livro convida o leitor a ingressar neste tipo de observação. A publicação do livro inevitavelmente envolve o resgate histórico de outros grandes nomes da observação visual no Brasil. É sabido que o Brasil possui outros grandes observadores visuais, citando alguns deles: Jean Nicolini, Waclaw Cyvinski, Vicente Ferreira de Assis Neto, Jorge Polman e Rubens de Azevedo. Onde estão suas observações? Como podemos continuar a pesquisa observacional iniciada por eles? Será que devemos esperar mais um século para redescobrir as observações destes outros astrônomos?
Referências sugeridas:
AMORIM, Alexandre, O astrônomo Brazilício. 2012.